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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

The end.

Quase 2008, right?
É. Esse foi um ano difícil. Mas feliz.
Passei por cada uma. Decepções gigantescas com os seres mais amados em uma vida. Dores na alma. Mágoas já dissolvidas. Esquecidas não.
Do outro lado da moeda, mudanças. Emprego novo. $$$$$. My lovely kids. (Deixei-os já com o coração todo quebrado.) Reconhecimento pelo trabalho feito (só) com amor. Perspectivas novas. Carrinho saindo do forno. Conquistas. Amigos raríssimos. Ombros nas horas mais amargas. Tive quem abraçar, e com quem sorrir! Felizmente. Talvez sejam a causa de maior agradecimento ao Supremo Divino. Anjos materializados, ajudando-me a superar Tudo!... Indescritíveis VOLTAS. "Ele", que voltou pra minha vida. Quer causa de felicidade mais gostosa? Família 'Inteira' outra vez. Liberdade impagável. Viagens. Hummm... Histórias.

Cada palavrinha remete-me a maravilhosas sensações indescritívelmente indubitáveis.
Ano de passagem. Só crescimento. Tombos que me mostraram que é possível levantar quando parece que o mundo todo caiu. Juntar caquinhos de coração quebrantado também é possível. Basta decidir reorganizar tudo o que estava fora do lugar. Não tão simples assim, mas até que fácil.

Ao sentir a passagem chegar, rompi lembranças amargas. Ressentimentos? Pelo menos para 2007, a lixeira já foi esvaziada. Afinal, mágoa é lixo.
E quem quer saber de mágoa quando se têm amigos tão maravilhosos e amores tão verdadeiros espalhados pelos próximos 5 quarteirões? Só gente besta.

Como eu não sou nada besta, vou tratar de desejar um ótimo final de ano a cada um que ler todas as entrelinhas disso aqui, e dizer que nunca me senti tão feliz e tão completa em toda a minha curta vida de 22 aninhos!

Que 2008 seja 2008 vezes melhor que esse ano que passou!

Beijos a todos. Tô indo pra Cabo Frio, desculpa.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Relicário desse amor.

Ontem quase passei mal.

Que coisa boba voltar a falar do coração... Entretando, isso aqui têm sua razão de ser...
Sabem quando não se consegue esquecer uma pessoa? Sei que é fácil saber disso. E não aquelas paixõezinhas e namoricos cheios de promessas que a gente sabe que pode - basta fazer um esforcinho e... puf!, sumiu do coração... Não.
Falo de algo diferente. Isso não é paixão. Sei lá. É algo que foge do controle, prende minhas mãos, amordaça minhas palavras, estremece os sentidos. Is something like crazy, the same that i felt since all that things hapenned. Yeah, sorry. Sometimes I think about anythings in english... Somebody can understand me, I'm sure. But so...
And then... acontece que eu não esperava sentir aquiiiiiiilo denovo.
Ruim comigo, viu. Só aparece na hora errada, quando eu já penso estar toda firme, toda forte. Vem gente, passa gente nessa vida e ele fica... e me desmonta, da cabeça aos pés. Naquela hora, lembrei do que cantarolava Cássia: "O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou..." E na eternidade daqueles poucos segundos, viro denovo a criança sem saber o que sentir, em dúvida sobre como agir - penso, não penso, falo, sorrio, abraço, faço o quê agora, heim?
Dos "amores" que vivi - perdão aos passados -, o dele foi o mais breve, o mais intenso e o mais árduo, mesmo cheio dos seus silêncios...
Sabem o que eu sei? Que é Saudade, daquelas bem fortes, que sacodem o corpo todo, que remoem o coração da gente e criam a sensação do vendaval no estômago... É. Só dele. A única coisa que não quero dizer é que sinto falta. Mesmo por que, cantam por aí que a falta é a morte da esperança. E esse não é o meu caso. Nem de longe.
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