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sexta-feira, 31 de julho de 2009

nada e tudo

Se me perguntassem, hoje, qual é minha comida favorita, titubearia.
Isso por que tenho muitas prediletas, ainda mais em se tratando de coisinhas de comer! Demoraria uns bons minutos até chegar a alguma conclusão...

Buuut, se eu fosse questionada a respeito da minha FÉ, em 30 segundos seria capaz de organizar os pensamentos e dissertar sobre todas as minhas certezas - sim, por que fé é CERTEZA. E depois de três dias como os que eu passei, não dá pra meditar em outra coisa que não essa tal espiritualidade, que me mantêm viva.

São expectativas certas de coisas nunca vistas, mas que claramente podem ser observadas por meio das infindáveis evidências - ao meu redor, em torno do tudo... e do nada.

Gente, DEUS é tudibão (assim, L. de linda?), faz TU-DO perfeito. Na horinha em que as coisas tem de acontecer, acontecem. Até aquela resposta que você queria - sobre coração mesmo, coisinhas de amar, de amor - ELE te faz enxergar, fala bem de pertinho, como se estivesse a sussurrar ao pé do ouvido!... e ter um A-MI-GO totalmente disponível, 24 horas por dia, pronto pra te ouvir e te afagar quando pre-ci-sa derramar um rio de lágrimas, ahh, NÃO TEM PREÇO. Tipo cartão de crédito (cartão tem alguma vantagem real, mesmo?), só que muito melhor. Você não paga nada; só ganha, ganha, ganha. Quanto mais solicitar, better to you! Isso sim é relação! rs...

Enfim... Dá pra ser feliz, sabem. Dá mesmo, de verdade. Sentir prazer nas coisas simples da vida, espremendo os olhos pra avistar muito além do que são capazes de ver - a essência do 'existir', mesmo!, seja numa delicada flor ou num pássaro lindo, voando lááá longe. Melhor ainda? Naquele marzão azul que inebria ou na brisa passando suave pelo rosto da gente... Hummm... É tudo que eu mais amo nessa vida!...

Concluindo e translucidando o que ficou óbvio: meu nada e meu tudo existem dentro de uma roda que gira suave - é a vida - e que não surgiu de um nada, tampouco fez-se só. Tudo nosso - todos os dias e mais um pouco -, essa vida é um PRESENTE!

É, posso dizer cheia de certeza: DEUS é 'O CARA'.

sábado, 11 de julho de 2009

Nada de P&B

Aquele último post me fez ponderar tanto...
Sabem que eu o reli umas sete ou oito vezes, desde então?

Hoje estava a matutar sobre as pessoas que levam a vida cor-de-rosa, like me. E como eu admiro, tanto tanto, os que o fazem assim.
Adoro a coragem de sentir, de arder, de transpirar emoção que tais pessoas tem.
O não-medo de recear depois o que sentiu outrora...

E sabem por que eu digo isso? Porque quem escreve, aliás, quem AMA escrever, vira e mexe remexe suas sandices... e põe-se a examiná-las a fim de admirar-se a si mesmo (aceitemos!), a repensar seus conceitos, sempre em mutação... ou, quem sabe, reconhecer-se novamente em determinadas situações dantes. Escrever um blog é interessante por um motivo, em especial (dentre tantos outros): torna-se, com o tempo, um registro de maturidades, prioridades, erros, acertos, sentimentos vez em nunca extrínsecos nas suas próprias palavras. E o 'escritor' entende que, por mais que alguns pareçam - e até o possam - conhecer-lhe bem, só o autor é capaz de ler suas entrelinhas...
O porquê de tudo isso? Por que eu não sinto medo. E reconheço em outras pessoas essa coragem de sentir, de colocar-se à prova sem covardia, com firmeza! Reli-me.
Apesar de parecer, reler-se não é tão fácil assim. Exige maturidade pra assumir que sentiu. "Sim, eu senti aquilo mesmo. Não tenho de que me envergonhar." E está bem ali, REGISTRADO. Não há como desfazer. Às vezes a vontade é de 'deletar', num clique. Entretanto, a fim de quê? Somente para apagar o registro? Não. O que você viveu, já viveu. O tempo é passado. Mesmo que tenha ficado no imperfeito do subjuntivo, no mundo dos 'se', que eu odeio.
E não sou gente que lamenta por não ter tentado. Meu mundo permanece no presente do indicativo! Por vezes, no perfeito do mesmo tempo verbal. Já passou, mas foi positivo! Que ironia: acabou, mas foi PERFEITO. Do indicativo.

Sim, a vida no preto e branco não está com nada. E tanto disso era só pra dizer, mais uma vez, que eu odeio medinhos de sentir. Muito mais que isso, hoje estou aqui pra assumir minhas ousadias:

EU AMO MINHA VIDA COR-DE-ROSA.

ODEIO o preto e branco (exceto o das minhas tantas blusas listradas).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Meu mundo é cor de rosa.

A gente sente. Sente dor. Sente euforia, alegria, vontade.
A gente sente! E é tãooo gostoso sentir!
Tenho PENA de quem não é capaz de fazê-lo. Vida sempre no preto e branco deve ser essa aí.
Tenho RAIVA de quem não sente.
Não pelo fato de não ter sentido por mim, mas sim por ter tantos MEDOS. Medos ridículos, medos INFANTIS, imaturos, medíocres.
Medinhos!
Medo mesmo é quando estamos a 5 minutos de uma entrevista mega importante, aquele frio danado na barriga. Ou, quem sabe, quando se recebe um telefonema durante a magrugada enquanto seu avô está internado no hospital. Isso sim é medo. Quando se passa por uma dessas, dá pra dizer seguramente, sem medo, que sentiu MEDO.

Agora, - faça-me o favor - medo de sentir?

Pra gente assim, só dá pra olhar bem no fundo dos olhos e pensar: que pena eu sinto de você.
Eu SINTO!... PENA. De você.
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