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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Living and learning...

É clichê e blasé - eu sei -, mas é ainda uma das mais singulares verdades dessa vida...

Sabem, estive a pensar. Tá, nada mais natural, Okay. rs.
...Dessa vez, umas coisas diferentes sobre tudo.

Por exemplo:

Andei percebendo, um dia desses, que a gente vive de fases. Aliás, esses meus vinte-e-poucos são um todo assim: cheio de voltas, redundâncias, loucuras, aprendizagens. É uma fase delicadamente instável, em que não se forma uma opinião NUNCA! Sim, está aí a primeira constatação: formar opinião é coisa de gente fraca. A gente cresce, poxa. A gente muda! Tudo sai do lugar; por vezes volta, perpassa novamente pelos de antes... e muda... ou volta a ser o de outrora.
Verdade nº. 1: A gente muda todos os dias!

Tá. A gente muda todos os dias... E AS PESSOAS TAMBÉM!
Ando percebendo que aquele amiiigo já não é mais o mesmo: ele mudou. Aceitar a mudança é inevitável; conviver com ela é opcional.
Ainda sobre isso, outros amigos parecem não mudar nunca - aí, quem muda é você, por não suportar a mesmice! Funny, não? Ando não suportando mesmices; atitudes sempre iguais, compasso sem ritmo, estável. Não gosto disso e me chateio com falta de atitude, mesmo! Ainda mais quando a gente deposita expectativas de ação nas pessoas...
- Camila, façameofavor, que amiga é você? - Bah! Aí vai a terceira bomba: AMIZADES MUDAM. E, se elas mudam, os caminhos começam a se distanciar; o contato, a restringir; o apego, a apagar... Dói, né? É, essa é uma verdade dura que andei averiguando. Quem sabe quando o mundo desse amigo(a) girar... ele talvez perpasse por você mais uma vez, e fique.

Continuando o raciocínio, a verdade que eu já havia há muito constatado é universal: tenha plena certeza de algumas poucas pessoas nessa vida! Quem são, vocês já sabem: PAI e MÃE.
Sim, NINGUÉM além deles. Irmãos? Bah! Além do meu Deus, que tá lá em cima supervisionando, não há ninguém nessa vida, não, gente! Só Pai e Mãe, MESMO. Acreditem-me.
- Caramba, Cá... Desde quando você perdeu a fé nas pessoas? - Não é isso, não...
É só realismo. É saber que as pessoas mudam MUITO; as amizades também. Nesse caminho de mão dupla, é o que acontece: uma hora você se sente rodeado e grato por tantos amigos; outros minutos depois, depara-se com um vazio que faz até eco... Oi, alguém por aí? Tem ninguém não, filha - sussurra sua mãe. Ela é que está lá. Nobody else.

Família? haha. Essa é uma verdade já engraçada pra mim. Quando menos você espera - BOOM! -, explode uma bomba familiar, qualquer; as vezes, até uma bombinha daquelas de festa junina é o bastante! E toda aquela 'harmonia' - falsa, óbvio - se esvai. haha.
Até irmãos, por vezes, são assim. A diferença é que, about your relatives, você nem liga mais. Com irmão, dói. A cada mágoa, seu coração - e a relação, em si - desfalece.
Ficar longe de aunts, uncles and cousins nem afeta. Eu agradeço e prefiro! haha... Mas, ficar longe de um irmão? Isso sim é dolorido. E com essas idas e vindas, aprendi que não há nada na vida como RELEVAR.
Relevar as palavras mal ditas e malditas, e dar um abraço. Jogar no fundo daquele baú velho de memórias - pra nunca mais resgatar - aqueles aborrecimentos inúteis, nefastos. Tudo passa - sim, até uva! haha.
Nada como o relógio universal da razão... Já dizia o proverbista lá no chapter 3. É, siiim. Há tempo para TODAS as coisas debaixo dos céus...

Prosseguindo aos devaneios meus, ia chegar no que a gente sente... E no que a gente perde quando o tempo, enfim, passa!
Yep, o tempo passa... voa! As mágoas dissolvem-se no ar; cada um faz o que bem entende de suas vidas, até que, em dado momento, todos somos obrigados a nos cruzar novamente por alguma esquina! Maravilha. Tempo passado, mágoas dissolutas... e agora, José?
E agora, Cacá, que tudo volta ao normaaaal! - ERRADO!
O nocivo tempo que se esvai tira uma coisa de nós que, na grande maioria das vezes, não nos damos conta: A VIDA! O tempo se foi. Nada se pode fazer para recuperar o TEMPO...
É... traiçoeiro que é, não nos devolve a chance de reviver o que perdemos por não estarmos juntos.
Cada um decidiu rumar seu próprio caminho, não foi? Pois bem. Você foi pra lá e eu vim pra cá. O ABISMO entre nós é irreparável. Entre eu e você. Entre você e aquela pessoa que agora lhe volta, com os pesares sarados. Sinto em lhe dizer, meu amigo: não podemos recuperar o tempo perdido. E veja só que ironia: é só com o próprio tempo que a gente pode tentar lutar pra preencher aquele abismo formado... que triste! Por vezes, é possível; na maioria, irremediável...

E são essas as verdades dessa vida que eu tenho constatado... Não tenho me arrependido por ter feito o que meu coração ditava no momento! - Peralá, não aquelas idiotices de coração estúpido e traiçoeiro que é; coisas de família, de perdão, de relações muitomaisalém que paixonites.
É, não tenho me arrependido, não. E, com isso, tenho matado várias charadas e dúvidas de tacada única... Essa sobre as amizades foi uma delas, deveras importante pra mim, nesse momento da minha vida, repleto de sonhos e expectativas.
But, don't worry about anything, como cantarolava Bob.
Não dói, não. Só faz crescer, e MUDAR, o que é muito bom!

Não me sinto só, apenas em uma nova fase... Yeah! Meu último registro de averiguações é que, não importa o que você deseja, VOCÊ É CAPAZ. É só mentalizar e ter muita fé! Visualizar-se, que tal? É sim; vislumbrar o desejo - e você dentro dele.

É como o The Secret, de Rhonda, sabem? EU QUERO, EU POSSO, EU VOU. Sozinha - I, me and myself (and my Beloved God, obviously).

Sem medo, bye bye.
Tô indo ser feliz.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Dor.

Hoje acordei pensando: será que é HOJE?

Há uma semana venho ensaiando as tentativas de entender o que significaria esse dia 24 de janeiro em minha vida, nesse ano de 2010...
E decobri que ele é dor. Nesse dia, completo um ano de luto pela minha avó que se foi, que me faz tanta falta, que me fazia tanto bem...

Hoje choro.
O dia mal começou e eu me sinto só, tão só... Uma solidão vazia, um buraco negro dentro de mim... sem fim... que acusa a dor desse UM ANO sem a minha GRANDE mãe, minha fortaleza.

Sinto tanto a falta dela...

Não há muito o que dizer no dia de hoje... Sei que quero escrever mesmo, pra tirar esse peso tão grotesco que carrego aqui dentro, de não ter dado os últimos beijos nela; de não ter dito palavras tão lindas quantos as que ela merecia ouvir de mim.... ARREPENDIMENTO. Simples assim, amargo assim. Difícil de engolir, difícil de superar... Super-errei, sim...

E o que dá pra fazer? NADA. Só sentir... Um sentir que estraçalha minha alma, uma falta que JAMAIS será suprida por alguém...

Um ano.
Nesse momento eu choro, MUITO... E escrevo, na tentativa de conter esses gritos que minha alma dá, bem aqui dentro de mim... É dor amarga, cruel, que domina todos os meus sentidos, anula toda racionalidade... evoca remorsos.



Por isso, AME.
DEMONSTRE.
TRANSPIRE o que você sente por quem verdadeiramente ama.
Não deixe passar o TEMPO... Despeça-se sempre com um 'eu te amo'... Talvez você não volte... Ou, quando voltar, aquele ser já não esteja mais lá pra te dizer 'oi, meu filho'.
Sinto tanto... Tanto amor, tanta dor...
E espero o dia em que vou poder abraçá-la mais uma vez... Naquele abraço lindo de vó, apertado, aconchegante, fofo e gostoso, insubstituível; só dela. E poder dizer: EU TE AMO, Vó.
Senti TANTO sua falta...



João 5: 28,29 - '...porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz, e sairão, os que fizeram coisas boas, para uma ressurreição de VIDA...'


Cântico 111

Chamará os que estão mortos;
À Sua voz, responderão.
Jeová terá saudades
Dos trabalhos das suas mãos.
Tenha fé: jamais duvide!
Quem amamos VOLTARÁ!
Pra sempre viveremos,
Com as bençãos de Jeová.


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